Cabanhas Passo Velho, Caiapiá, Rio Canoas, Santa Maria e do Nondas, todas catarinenses, levam os grandes campeonatos

O touro do box 186, AM Lavrador Omega do Passo Velho, tatuagem 76, pertencente ao criador André Macari, da Cabanha Passo Velho, de Bom Jardim da Serra, conquistou o grande campeonato entre os exemplares Devon de argola da Expolages 2022, que encerrou neste domingo (16 de outubro) no Parque de Exposições Conta Dinheiro, em Lages (SC). O prêmio de reservado grande campeão foi para o reprodutor Rio Canoas 99 Omega, box 86 tatuagem 76, da Fazenda Rio Canoas, de Wanderley Corona, de Anita Garibaldi. O título de melhor fêmea foi para a vaca do box 87, tatuagem 1007 – EME Sete Stone TE de São Luiz, da Cabanha Caiapiá, de Jeferson Oliveira, de São Joaquim.

Na primeira participação da raça Bravon na exposição, Fazenda Rio Canoas foi duplamente vencedora. O grande campeonato foi para o touro Átila, tatuagem 08 do box 097que repetiu a façanha da Expointer, no Rio Grande do Sul, onde também levou a faixa de grande campeão. Reservado Grande Campeão foi para Tufão, do box 95, tatuagem 23 BR, que tirou 3º lugar na mesma exposição.

Rústicos – Entre os rústicos, os primeiros lugares entre os machos foram para duas cabanhas de Lages. O grande campeão foi o touro Santa Maria 254 Robusto, box 193, tatuagem 254, de Helena Cristina Bianchini Araújo, da Cabanha Santa Maria. O título de reservado grande Campeão foi para FM Barão, bo200 e tatuagem 08, de Lacir de Melo, da Fazenda Mandassaia.

Nas fêmeas, a vaca 33 ANG Jenifer Quartzo do Nondas, box 195 e tatuagem 33, levou o grande campeonato. O exemplar pertence a Adriano Nath Garcia, da Cabanha do Nondas, de São José do Cerrito. A reservada grande campeã foi a fêmea Heroína 688 da Gralha azul FIV65, do box 201, tatuagem FIV65, de Antonio Marcos Passarin, Cabanha Gralha Azul, de FraiburgoTodos os julgamento ocorreram na tarde do dia 13, sob a avaliação do jurado Leonardo Wiggers.

Leilão – No mesmo dia,11 touros e 5 fêmeas Devon e Bravon foram ofertados em um disputado leilão de diferentes raças, com lances presenciais e de forma virtual. Entre os Devon, o melhor lance foi para o touro do lote 309, tatuagem 08, que horas antes foi consagrado reservado grande campeão rústico da Expolages. O reprodutor mocho, de 3 anos e 740 kg, foi arrematado por R$ 26,2 mil pela Agropecuária Santa Rita. A média dos machos foi de R$ 17.367 e as fêmeas ficaram em R$ 10.360. O remate ocorreu na pista José Arruda Ramos e esteve a cargo da Camargo Agronegócios.

Outro momento de destaque da Expolages ocorreu no dia 14, quando a carne Devon Certificada, produzida pelo Frigorífico São João, de São João do Itaperiú (SC), foi servida aos participantes do Meet da Carne. Iniciativa da Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares (ANC), a iniciativa destacou a importância da utilização de dados do Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne (Promebo) na seleção de animais na propriedade e, posteriormente, auxiliar o criador a ter bons resultados no rendimento de carcaça e na produção de carnes premium. Aproximadamente cem criadores participaram do evento e da degustação, que contou também com carnes de outras raças que utilizam o programa.

O Presidente do Núcleo Catarinense de Criadores de Devon, Istélio José Souto-Maior Camargo, lembra que pelos registros na Associação Rural de Lages, a raça Devon participa da feira desde 1.911, quando ocorreu a primeira exposição agropecuária em Lages. “Demonstrando que é uma raça adaptada e rústica no sul do Brasil e consolida-se como uma importante ferramenta de melhoramento genético para o pecuarista. E agora o Bravon se integra ao evento, foi uma edição muito importante para rever e fazer novos amigos e clientes e, ainda, para trocas de informações”.

A presidente da Associação Brasileira de Criadores de Devon e Bravon (ABCDB), Simone Bianchini, parabeniza a Expolages pelo sucesso e os criadores pelas excelentes vendas. A dirigente lembra que tanto o Bravon quanto o Devon vêm trilhando caminhos de conquistas. “Isso é fruto da busca constante pelo melhoramento genético, como as provas de Consumo Alimentar Residual (CAR) e o uso do Promebo. Dentro dessa evolução, também trabalhamos para a importação de material genético (sêmen) para o Brasil, mas essa condição depende de certificação sanitária nos países exportadores”. Para Bianchini, a procura do investidor por reprodutores Devon, principalmente para cruzamento industrial, se deve ao fato de serem animais equilibrados, rústicos, melhoradores genéticos e produtores de carne premium.

Crédito das fotosIstélio Camargo

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